segunda-feira, abril 2

Biografia de Wolfgang Amadeus Mozart


Wolfgang Amadeus Mozart (1756-1791) nasceu em 27 de Janeiro de 1756 em Salzburgo, na Áustria e morreu em 5 de Dezembro de 1791 em Viena, Áustria. Seu nome de batismo era Johannes Chrisostomus Wolfgang Theophilus Mozart. Mas posteriormente, trocou o prenome Theophilus para Amadeus. Aos quatro anos, ouvindo a irmã que começava a estudar cravo, sentiu-se tomado de súbita fascinação pelo instrumento, em que se podia repetir tantas árias. Desde então, começou a aprender música. Tempos depois, já estava dando concertos para imperadores, apesar da pouca idade.Wolfgang não gostava do regime que lhe era imposto e buscava evadir-se sempre, para compor. Wolfgang assombrava a todos, ora num concerto de franciscanos, executando no órgão, ora na alfândega, perante os empregados, tocando as músicas de seu repertório. Aperfeiçoou instrumentos como o oboé e fagote, modernizou estilos, como o "concerto para piano e orquestra". Surgiram outros compositores de grande potencial, como Ludwig Van Beethoven, que inclusive teve aulas com Mozart e o admirava profundamente como o seu Mestre, chegando a dizer que "Mozart é bom e admirável". Ao contrário do que muitos pensam, Mozart não poupava elogios à quem realmente merecia, tanto que espalhou para seus amigos a frase sobre Beethoven: "Esse jovem vai dar o que falar", este que continuou, de certa forma, o trabalho do grande mestre Wolfgang com genialidade.Haydn, compositor renomado, que viveu no mesmo período que Mozart e Beethoven, disse certa vez "que a humanidade não teria um génio musical nos próximos 100 anos".
Filho de pai músico, o menino revelou rapidamente sua impressionante afeição pela música. Leopold, seu pai, compreendeu o benefício que podia tirar desse pequeno prodígio, assim como Nannerl, irmã de Wolfgang, cinco anos mais velha do que ele.Com os dois, viajou para Munique, Viena, Bruxelas e Paris, onde em 1763 Wolfgang Vê editadas suas primeiras obras: as Sonatas para Violino. Depois, partem para Londres, onde o jovem interpreta o cravecim e deixa se influenciar por Johann Cristian Bach. Em 1768 — aos 12 anos — compõe em Viena sua primeira ópera bufa, La Finta Semplice, e faz representar Bastien und Bastiene. Consegue o título de maestro de concertos do arquiduque de Salzburgo e em 1769 viaja para a Itália, onde passa dois anos percorrendo Nápoles, Milão e Roma, sempre com um sucesso rotundo e crescente. A partir de 1770, as estréias de suas obras se sucedem: Mithridate, Betulia, Ascanio in Alba, Lucio Silla, La Finta Gardinera. De regresso a Salzburgo, compõe quatro novas sinfonias e depois, em Viena, sob a influência da música de Haydn, dá forma a seu primeiro Concerto para Piano e Orquestra (1773).Aos 16 anos já havia composto mais de 200 obras e ainda tinha tempo para o lado sentimental de sua vida. Aloysia Weber é uma jovem que conhece em Mannheim e por quem se apaixona loucamente, mas será com a irmã dela, Constanze, que se casará em Viena, em 1782.À medida que Mozart trabalha com maior afinco na busca da perfeição e que cria suas obras de maturidade, como os maravilhosos quintetos, sua Sonata a Quatro Mãos e suas três sinfonias magistrais de 1788, seu matrimónio naufraga. Filhos mortos prematuramente, dívidas, desprezo e incompreensão para o músico e para o homem. O casal acaba vivendo da generosidade de uns poucos amigos.
Em Berlim, consegue um pouco de dinheiro e cria Cosi Fan Tutte (1790). No ano de sua morte, 1791, um prematuramente envelhecido Mozart é testemunha das estréias de suas óperas A Flauta Mágica escrita em língua alemã, ópera fantástica que contém suas árias mais admiradas;Nos últimos meses de vida, criou o Concerto para Clarinete e Orquestra, que para a maioria dos clarinetistas do mundo, é o mais bonito concerto de clarinete que já foi criado, pois seu adágio incomparável e magnífico explora ao máximo a beleza desse instrumento. Mozart escreveu este concerto quando já estava doente e ao mesmo tempo que trabalhava no Réquiem.Por onde sua música passa mostra com clareza a riqueza das suas obras. Mozart deu vida ao compor concertos, principalmente para piano e orquestra, aperfeiçoou instrumentos e fugiu dos rígidos padrões clássicos da sua época, traduzindo a beleza e emoção em música, que é perfeita. António Salieri, um compositor italiano que viveu na mesma época e junto de Mozart, sempre admitiu que nunca ouviu uma música tão bonita e por vezes era tomado de inveja, como ele mesmo confessou antes de morrer, ao ponto de arruinar com algumas apresentações de Mozart como o Don Giovanni, em Viena, já que exercia um cargo musical na corte que lhe possibilitava ter controle nas apresentações musicais.Ninguém sabe de que Mozart morreu. O que realmente se sabe é que teve um funeral de terceira categoria e foi enterrado numa fossa comum, com uma dúzia de cadáveres de indigentes. Não houve monumento nem lápide e hoje nem se sabe o lugar exacto onde foi sepultado. Seus restos mortais desapareceram e o crânio conservado no Mozarteum de Salzburgo certamente não é seu. Fica sua música, que, essa sim, é sua e cada geração descobre em toda em toda sua beleza como se tivesse sido composta ontem e como diria, enquanto a música de alguns desapareceu, a de Mozart sempre cresceu para a eternidade.
Trabalho de pesquisa da autoria de Maria F.

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quinta-feira, janeiro 25

Biografia de Atletas Portugueses





Carlos Lopes


O atletismo surgiu por acaso. Numa correria com amigos, durante a noite, ao voltar de um baile (correndo em parte para afastar o medo que o vento uivante lhe fazia), Carlos Lopes foi o primeiro, batendo um grupo de rapazes da sua idade que treinavam regularmente e já se dedicavam ao atletismo. Foi nesse grupo de adolescentes que nasceu a ideia de criar um núcleo de atletismo no Lusitano de Vildemoinhos.
A primeira prova oficial de Lopes foi numa corrida de São Silvestre; tinha 16 anos. Lopes ficou em segundo lugar, apesar da presença de corredores bem mais experientes. Pouco tempo depois, ganhou o campeonato distrital de Viseu de crosse, e quase de seguida foi terceiro no Campeonato Nacional de Corta-mato para juniores. Essa classificação, levou-o pela primeira vez ao Cross das Nações, em Rabat, Marrocoss. Lopes foi o melhor português, em 25º lugar. Lopes tinha então 17 anos.
Primeiro Campeonato do Mundo
Em 1976, Lopes ganha pela primeira vez o Campeonato do Mundo de Corta-mato, que nesse ano se realizava em Chepstown, no País de Gales. Como mais tarde viria a demonstrar, Lopes fez uma corrida demonstrando uma enorme autoconfiança, mostrando resistência, sentido táctico e muito boa final.
Era a primeira vez, desde há décadas, que Portugal conquistava uma medalha olímpica, e a primeira vez no atletismo.



Rosa Mota



Rosa Maria Correia dos Santos Mota, conhecida apenas por Rosa Mota, (Porto, 29de Junho de 1958) é uma atleta portuguesa já fora de actividade. Tornou-se conhecida principalmente pelas suas prestações na Maratona, sendo considerada por muitos como uma das melhores corredoras do século XX nessa especialidade.
Em criança corria pelas vielas da Foz para fugir ao medo do escuro. Nessa altura o atletismo não era a sua grande paixão, preferia a natação e o ciclismo. Foi obrigada a optar pelo atletismo porque era a modalidade mais económica.
Em 1980 conheceu José Pedrosa que viria a ser o seu treinador. A primeira maratona feminina que existiu, decorreu em Atenas na Grécia durante o Campeonato Europeu de Atletismo em 1982, foi também a primeira maratona em que Rosa Mota participou; embora não fizesse parte do lote das favoritas, Rosa bateu facilmente Ingrid Kristiansen e ganhou assim a sua primeira maratona.
Em 1980 , Rosa Mota padeceu de estranha doença : asma de esforço. Saiu do FC Porto e foi para o CAP. Valeu –lhe o médico e amigo José Pedrosa que a tratou e lhe lançou o desafio da maratona .
Nessa altura o seu treinador era Pompílio Ferreira.
Em 1982,em Atenas, sagrou-se Campeã da Europa exactamente no percurso feito pelo soldado Filipíades para anunciar a victória sobre Tebas na batalha de Maratona. Esta foi a primeira vez que correu uma marota.

CAMPEONATO DO MUNDO DE 83
Na Maratona do 1º Campeonato do Mundo de Atletismo, realizado em Helsínquia, Rosa Mota andou metade da Maratona no pelotão da frente. Depois caiu para o 10º lugar, recuperado muito na parte final. Ficou no que alguns consideram o pior dos lugares, o quarto, a 37segundos da medalha de bronze. Bateu claramente o seu record pessoal mas não chegou para medalhas.
Aos 20 km foi atacada pela dor ciática que a apoquentava havia dias. Reencontrou-se e passou muitos atletas.
O sucesso passou a ser uma das imagens de marca de Rosa Mota que invariavelmente, termina bem classificada em todas as maratonas de prestígio. Na primeira maratona olímpica que decorreu em Los Angeles em 1994, ganhou a medalha de bronze. O seu recorde pessoal da distância foi conseguido em 1985 na maratona de Chicago com o tempo de 2 horas, 23 minutos e vinte e nove segundos.
Em 1986 é campeã da Europa e em 1987, campeã do Mundo em Roma; em 1988, ganha o ouro olímpico em Seoul, quando a 2 quilómetros da meta atacou Lisa Martin, ganhando com treze segundos de avanço.
Em 1990 voltou a Boston para ganhar essa corrida pela terceira vez, vencendo desta vez Uta Pippig. Depois disso, Rosa foi a Split, defender o seu título de Campeã Europeia da Maratona. Atacando desde o início, Rosa Mota chegou a ter um avanço de um minuto e meio sobre Valentina Yegorova que no entanto, aos 35 quilómetros conseguiu apanhá-la; as duas lutaram arduamente pela vitória que no final, sorriu a Rosa Mota com apenas cinco segundos de vantagem. Até hoje (2005), a conquista da maratona por três vezes em Campeonatos do Mundo, tanto feminino como masculino, é um exclusivo de Rosa Mota
Considerada uma Embaixatriz do Desporto, ganhou o Prémio Abebe Bikila pela sua contribuição no desenvolvimento do treino das corridas de longa-distância. Este prémio foi-lhe atribuído no final da Corrida Internacional da Amizade, patrocinada pelas Nações Unidas e entregue antes da maratona de Nova Iorque.
A nossa Rosinha, como é carinhosamente apelidada por muitos portugueses, é uma das personalidades mais populares do desporto em Portugal no século XX, juntamente com Eusébio, Carlos Lopes e Luís Figo.
Em 2004, Rosa Mota transportou a chama-olímpica pelas ruas de Atenas antes dos Olimpíadas de 2004.
No Brasil, Rosa Mota também tem grande popularidade já que é a maior vencedora feminina de todos os tempos da mais famosa corrida de rua do país, a Corrida São Silvestre, disputada nas ruas de São Paulo anualmente no último dia de cada ano. Rosa venceu a prova por cinco vezes.



Francis Obirah Obikwelu



Francis Obirah Obikwelu (Onitsha, 22 de Novembro de 1978) é um atleta português nascido na Nigéria Obikwelu é especializado nos 100 e 200 metros.
E o actual recordista europeu do 100m com um tempo de 9,86s.
Ganhou a medalha de ouro no Campeonato da Europa de Atletismo de 2002, apesar de ter terminado em 2.º mas a vitória foi-lhe atribuida 4 anos depois face à revelação do uso de doping por parte do vencedor da corrida de 2002, Dwain Chambers. Venceu os 100m nos campeonatos europeus em 2006 com tempo de 9,99s e os 200m com 20,01s. Ganhou também a prata na prova dos 100 m nos Jogos Olímpicos de Verão de 2004 em Atenas. Foi a primeira medalha de sempre para Portugal em provas rápidas e foi também o record Europeu dos 100m livres com uns impressionantes 9,86s.

Da Nigéria para Portugal
Obikwelu radicou-se em Portugal com 16 anos, depois de aí participar no Campeonato do Mundo de Juniores de 1994. Depois de ser rejeitado pelo Benfica e pelo Sporting, Francis foi trabalhar para a construção civil no Algarve. Decidiu aprender o português e o seu professor ajudou-o nos contactos com o Belenenses, onde recomeçou a correr. Continuou no entanto a competir pelo seu país de origem.
Adquiriu a nacionalidade portuguesa em Outubro de 2001
A sua história de vida, a sua personalidade, os seus sucessos desportivos tornaram-no como uma figura popular no seu país adoptivo.
Actualmente treinas em Madrid, Espanha.





Trabalho de pesquisa elaborado por:
Cândida M.
António R.
Carolina C.
Raquel P.
Liliana O.

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terça-feira, dezembro 19

Biografia de Hans Christian Andersen



Hans Christian Andresen (Odense, 2 de Abril de 1805 - Copenhague, 4 de Agosto de 1875) foi um poeta e escritor dinamarquês de histórias infantis. O pai era sapateiro, o que levou Andresen a ter dificuldades para se educar, mas os seus ensaios poéticos e o conto "Criança Moribunda" garantiram-lhe um lugar no Instituto de Conpenhagen. Escreveu peças de teatro, canções patrióticas, contos, histórias, e principalmente, contos de fadas, pelos quais é mundialmente conhecido.

Entre os contos de Andresen, destacam-se: "O Abeto", "O Patinho Feio", "A Caixinha de Surpresas", "Os Sapatinhos Vermelhos", "O Pequeno Cláudio e o Grande Cláudio", "O Soldadinho de Chumbo", "A Pequena Sereia", "A Roupa Nova do Rei". "A Princesa e a Ervilha" dentre outros.

Publicou ainda: O Improvisador (1835), Nada como um menestrel (1837), Livro de imagens sem imagens (1840), O romance da minha vida (autobiografia em dois volumes, publicada inicialmente na Alemanha em 1847), mas a sua maior obra foram os contos de fadas (Eventyrog Historier, Ou Histórias e Aventuras) que publicou de 1835 a 1872), onde o humor nórdico se alia a uma bonomia sorridente, e onde usa simultaneamente a base constituída por contos populares e uma ironia dirigida aos contemporâneos.


Importância actual

Graças à sua contribuição para a literatura infanto-juvenil, a data de seu nascimento, 2 de Abril, é hoje Dia Internacional do Livro Infanto-Juvenil. Além disso, o mais importante prémio internacional do género tem o seu nome.

Anualmente, a International Board on Books for Young People (IBBY) oferece a Medalha Hans Christian Andresen para os maiores nomes da literatura infanto-juvenil.

Foi feito um filme no qual foi romanceada a história de Hans, mesclando trechos de seus contos com a sua vida, cujo título no Brasil foi " A vida num conto de fadas" (no original em inglês: "Hans Christian Andrese: My life as a Fairy Tale").

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